Confrontar o ímpio em seu pecado?
Estava conversando com um pastor de uma igreja estilo seeker-friendly [1] há pouco tempo atrás a respeito da ideia de que possíveis futuros Cristãos precisavam “se sentir bem vindos” e “aceitos” antes de mais nada: sem “ameaças”, sem “críticas”.
Perguntei: “Se uma pessoa vivendo em pecado viesse à sua igreja, você o confrontaria?”
Ele franziu a testa e balançou a cabeça, desaprovando. “Ah, não! Nós iriamos querer que ele se sentisse amado e bem-vindo”.
Meus olhos se arregalaram. “E quanto tempo você esperaria antes de realmente dizer algo sobre aquilo?”
“Talvez um ano e meio, dois anos”, ele disse, sorrindo. “Porque, então, ele se sentiria realmente parte das coisas”.
Aquilo foi chocante para mim. Existe alguma virtude em deixar um homem em seu pecado para que ele se sinta aceito? “Bem, essa é a diferença entre a sua igreja e a nossa igreja”, eu disse por último. “Pessoas que praticam o pecado abertamente vêm a nossa igreja, e ou elas são salvas ou não voltam”.
John MacArthur, em New Demonstration
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[1] N. do T.: Ou seja: “adaptada ao usuário”, “orientada para o consumidor”; estilo Rick Warren, autor do livro “Uma Igreja com propósitos”.
Tradução: Saulo Rodrigo do Amaral
2 Comentários:
Com o pecado nós temos que ser implacaveís,ter bondade para com os outros não é encobrir os seus erros,mas mostrar o caminho que deve ser seguido.
Vemos muitos líderes que adotam o "politicamente correto", e acabam enviando um monte de pessoas pro abismo. Devemos ser claros com relação ao pecado para que a pessoa entenda a necessidade de ser regenerada e salva. Caso contrário, teremos igreja cheias de lobos mascarados de ovelhas, e os cultos não serão nada mais que divertimento de bodes.
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