Incompreensibilidade de Deus?
De fato, começar nossa consideração da doutrina de Deus com sua incompreensibilidade, e introduzir pessimismo para os crentes, é modelar a disposição pagã de suprimir o conhecimento de Deus, talvez a partir de um motivo similar, isto é, abrir lugar para a incredulidade, discórdia e desobediência contra ele. A diferença é o ponto de partida para a negação – os incrédulos negam a Deus num ponto anterior – mas o princípio é idêntico. E de fato descobrimos que a incompreensibilidade de Deus é freqüentemente usada como uma escusa para rejeitar as respostas de Deus a inúmeras questões doutrinárias.
Insistir que não podemos entender algo quando Deus repetidamente a explica e responde todas as questões sobre ela – por exemplo, quando diz respeito ao “problema” do mal – é apenas uma forma polida de dizer que rejeitamos a revelação de Deus sobre o assunto. É uma tentativa de pensar como o diabo, mas falar como um santo. E é dessa forma que ensinos sobre a incompreensibilidade de Deus e a finitude da mente humana são, na maioria dos casos, usados para demonstrar falsa humildade e disfarçar rebelião grosseira contra a revelação explícita e completa de Deus.
Suponha que exista uma criança cujos pais entendam como ela processa a informação e forneçam a ela explicações e instruções detalhadas, mas ela tapa seus ouvidos e grita: “Não! Não! Não! Eu não entendo! Vocês são por demais sábios e maduros, muito além de mim, mas eu sou apenas uma criança. Não posso entender o que vocês estão dizendo”. Não há humildade aqui; antes, ela zomba de seus pais e despreza a autoridade deles. Ela é uma criança irritante e desobediente que precisa de correção e disciplina.
Agora, é Deus infinitamente maior que os pais humanos, de forma que ele está de fato muito além do nosso entendimento? Sim, mas ele é também infinitamente mais versado sobre a mente humana, infinitamente mais capaz de explicar a si mesmo, com um acesso infinitamente maior às nossas almas pelo seu Espírito. Se falamos com fé e honestidade, teremos que dizer que podemos conhecer a Deus e sua vontade muito mais do que podemos conhecer nossos pais humanos. Isso pode não ser muito ainda, comparado a tudo o que existe para ser conhecido sobre um ser infinito. Nunca poderemos saber tudo sobre ele, mas conhecemos nossos pais bem menos.
Paulo escreve: “Pois, quem conhece os pensamentos do homem, a não ser o espírito do homem que nele está? Da mesma forma, ninguém conhece os pensamentos de Deus, a não ser o Espírito de Deus. Nós, porém, não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito procedente de Deus, para que entendamos as coisas que Deus nos tem dado gratuitamente” (1 Coríntios 2:11-12). Em nós mesmos, não temos acesso à mente do homem nem à mente de Deus, mas Deus nos revelou a sua mente (não a mente de outros homens) pelo seu espírito. A Escritura é consistentemente otimista sobre a capacidade dos cristãos conhecer a Deus. A doutrina tradicional da incompreensibilidade de Deus que ensina o oposto é absolutamente condenável.
Insistir que não podemos entender algo quando Deus repetidamente a explica e responde todas as questões sobre ela – por exemplo, quando diz respeito ao “problema” do mal – é apenas uma forma polida de dizer que rejeitamos a revelação de Deus sobre o assunto. É uma tentativa de pensar como o diabo, mas falar como um santo. E é dessa forma que ensinos sobre a incompreensibilidade de Deus e a finitude da mente humana são, na maioria dos casos, usados para demonstrar falsa humildade e disfarçar rebelião grosseira contra a revelação explícita e completa de Deus.
Suponha que exista uma criança cujos pais entendam como ela processa a informação e forneçam a ela explicações e instruções detalhadas, mas ela tapa seus ouvidos e grita: “Não! Não! Não! Eu não entendo! Vocês são por demais sábios e maduros, muito além de mim, mas eu sou apenas uma criança. Não posso entender o que vocês estão dizendo”. Não há humildade aqui; antes, ela zomba de seus pais e despreza a autoridade deles. Ela é uma criança irritante e desobediente que precisa de correção e disciplina.
Agora, é Deus infinitamente maior que os pais humanos, de forma que ele está de fato muito além do nosso entendimento? Sim, mas ele é também infinitamente mais versado sobre a mente humana, infinitamente mais capaz de explicar a si mesmo, com um acesso infinitamente maior às nossas almas pelo seu Espírito. Se falamos com fé e honestidade, teremos que dizer que podemos conhecer a Deus e sua vontade muito mais do que podemos conhecer nossos pais humanos. Isso pode não ser muito ainda, comparado a tudo o que existe para ser conhecido sobre um ser infinito. Nunca poderemos saber tudo sobre ele, mas conhecemos nossos pais bem menos.
Paulo escreve: “Pois, quem conhece os pensamentos do homem, a não ser o espírito do homem que nele está? Da mesma forma, ninguém conhece os pensamentos de Deus, a não ser o Espírito de Deus. Nós, porém, não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito procedente de Deus, para que entendamos as coisas que Deus nos tem dado gratuitamente” (1 Coríntios 2:11-12). Em nós mesmos, não temos acesso à mente do homem nem à mente de Deus, mas Deus nos revelou a sua mente (não a mente de outros homens) pelo seu espírito. A Escritura é consistentemente otimista sobre a capacidade dos cristãos conhecer a Deus. A doutrina tradicional da incompreensibilidade de Deus que ensina o oposto é absolutamente condenável.
Vincent Cheung
Seja o primeiro a comentar
Postar um comentário