Jesus, os Fariseus e o Livre-Arbítrio
Para muitos, hoje em dia, é intrigante que Jesus coloque tal valor
nos direitos soberanos da liberdade eletiva de Deus, a ponto de falar da
maneira como o faz àqueles que O rejeitam. Ele fala de maneira a impedi-los de vangloriarem-se,
como se pudessem anular os propósitos últimos de Deus.
Em João 10.25-26, por exemplo, Jesus respondeu aos céticos que
exigiam mais e mais provas: “Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço
em nome de meu Pai testificam a meu respeito. Mas vós não credes, porque não sois
das minhas ovelhas”. Pense nisto por um momento. Pense acerca do que significa
e no fato que Jesus proferiu tais palavras a pessoas incrédulas.
Imagine-se como um fariseu ouvindo a mensagem de Jesus e dizendo a si
mesmo: se Ele pensa que eu vou ser sugado para dentro desse movimento junto com
coletores de impostos e pecadores, está louco. Eu tenho vontade própria e poder
para determinar o meu próprio destino. Em seguida, imagine Jesus, sabendo o que
se passa no seu coração e dizendo: “Você se vangloria em seu íntimo porque acha
que tem o controle de sua própria vida”.
Você pensa que pode frustrar os planos máximos de meu ministério.
Você imagina que os grandes propósitos de Deus na salvação são dependentes de sua
vontade vacilante. “Em verdade, em verdade eu lhe digo que a razão final pela qual
você não crê é porque o Pai não o escolheu para estar entre as minhas ovelhas”.
Em outras palavras, Jesus está dizendo: “O orgulho final da incredulidade é
destruído pela doutrina da eleição”.
Aqueles a quem Deus escolheu, Ele também os deu ao Filho; e aqueles a quem Ele deu ao Filho, o Filho também os chamou; e para aqueles que foram chamados, Ele deu sua vida; e para esses Ele deu alegria eterna na presença de sua glória. Este é o prazer do Pai.
Aqueles a quem Deus escolheu, Ele também os deu ao Filho; e aqueles a quem Ele deu ao Filho, o Filho também os chamou; e para aqueles que foram chamados, Ele deu sua vida; e para esses Ele deu alegria eterna na presença de sua glória. Este é o prazer do Pai.
The Pleasures of God (Os Prazeres de Deus; Portland, Multnomah,
1991), p. 37-139
Fonte: Revista Fé para Hoje, Editora Fiel.
Via: Monergismo
Seja o primeiro a comentar
Postar um comentário