segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Algumas palavras sobre o governo

A palavra governo significava, em primeiro lugar, o auto-governo do cristão, o governo básico em toda a história. Segundo, e muito relacionado e quase inseparavelmente ligado com esse, governo significava a família. Toda família é um governo; é a primeira igreja e primeira escola do homem, e é também o seu primeiro Estado. O governo da família pelo cabeça apontado por Deus, o homem, é básico para a sociedade. Terceiro, a igreja é um governo, com leis e disciplinas. Quarto, a escola é um governo importante da vida de uma criança. Quinto, trabalho ou vocação é uma área importante de governo. Nosso trabalho claramente nos governa e nós governamos nosso trabalho. Sexto, associações privadas, afiliações, organizações e semelhantes agem como um governo sobre nós, visto que nos submetemos a esses padrões sociais e governamos outros com as nossas expectativas sociais. Sétimo, o Estado é uma forma de governo, e, originalmente, sempre foi chamado de governo civil em distinção a todas essas outras formas de governo. “Mas, tragicamente, quando dizemos governo hoje queremos dizer o Estado, o governo federal, ou alguma outra forma de governo civil. E, mais tragicamente, o governo civil hoje reivindica ser o governo sobre o homem, não um governo entre muitos, mas o governo acima de todos. O governo civil reivindica jurisdição sobre nossas associações privadas, nosso trabalho ou emprego, nossas escolas e igrejas, nossas famílias, e nós mesmos. A palavra governo não mais significa auto-governo primária e essencialmente; significa o Estado (Rousas J. Rushdoony, Law and Liberty, p. 59).

Extraído do site Monergismo

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